O anúncio da marca Lancôme, da empresa L'Oreal, trazia fotos da atriz Julia Roberts manipuladas por computador. Em junho de 2011, o veto no Reino Unido foi tomado porque a propaganda "não representava o resultado que o produto pode alcançar". Obrigada a retirar a peça de circulação, a L'Oreal admitiu ter retocado a imagem, mas negou que a propaganda fosse enganosa.
A autoridade de regulação publicitária da Inglaterra proibiu a Coca-Cola de anunciar que a bebida Vitaminwater contém propriedades nutritivas, já que a porção de 500 ml do produto traz cerca de um quarto do recomendado para a ingestão diária de açúcar. Segundo a companhia, apesar da quantidade de açúcar, o Vitaminwater possui vitaminas C e B em quantidades significativas.
Este fabricante italiano de sorvete provocou uma enorme polêmica. Na campanha, padres e freiras católicos aparecem em cena intimas, com slogans “Sorvete é a nossa religião”, ”beijo tentação” e “Enviar à tentação”. O mais impactante deles é o que mostra uma mulher grávida vestida de freira com o slogan ”Concebido Imaculadamente” (foto da abertura) . A campanha foi produzida pela agência britânica Contrast Creative.
O Instituto de Motoristas Avançados (IAM, em inglês) pediu a remoção de outdoors da Reebok, que mostram a modelo Kelly Brook vestindo apenas um par de tênis. Para a entidade, a propaganda tirava a atenção dos homens ao volante.
No Canadá, um anúncio com a atriz Pamela Anderson de biquíni fazia alusão às figuras mostradas em açougues para exibir cortes de carnes de gado bovino. A peça foi banida por ser considerada machista. A legenda diz: "todos os animais têm as mesmas partes. Tenha um coração. Seja vegetariano".
Os fabricantes de uma marca de batatas fritas da Califórnia pediram desculpas por uma propaganda na qual o ator Ashton Kutcher aparece maquiado como se fosse um produtor indiano de Bollywood. O rosto marrom suscitou críticas por ser supostamente racista. Não tínhamos a intenção de ofender ninguém, disse a Popchips.
Membros do grupo One Million Moms (Um Milhões de Mães, em tradução livre) fizeram uma campanha contra a rede de lojas Urban Outfitters por apresentar uma foto com duas mulheres se beijando no catálogo da marca. Segundo o grupo, o catálogo é impróprio e ofensivo para um adolescente, que seria o público alvo da empresa.
A autoridade que regula a propaganda no Reino Unido pediu o cancelamento de uma campanha da marca de roupas American Apparel (AA) por utilizar imagens de mulheres jovens descobrindo os seios e as nádegas em poses "provocativas". A rede negou as acusações e disse não acreditar que qualquer das imagens tivessem cunho pornográfico.
Outro anúncio da marca francesa L'Oréal, dessa vez com a atriz Rachel Weisz, foi considerado pouco realista pela agência de vigilância britânica. Segundo a L'Oréal, foram usados efeitos de luz para tornar a foto mais interessante.
O anúncio do Itaú Unibanco para TV causou discussão por causa de uma almofada com estampa similar ao de uma folha de maconha e um bebê gargalhando ao ver o pai rasgar papel. Em outro vídeo, o banco esclarece e polêmica: a mãe do garoto diz que a almofada é apenas um objeto decorativo que ela encontrou em uma loja e gostou.
Em comemoração aos 150 anos do banco, a Caixa produziu anúncio com ator interpretando Machado de Assis. Na primeira versão do vídeo, o escritor era interpretado por um ator branco. O presidente do banco pediu desculpas aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor como sua origem.
O Conar recomendou à Unilever que duas propagandas fossem retiradas do ar, por trazer médicos argentinos falando dos benefícios dos produtos. Os profissionais brasileiros são proibidos a darem estes tipos de testemunhos. A Unilever afirmou ao Conar que não desrespeitou a norma, porque os profissionais argentinos não estariam sujeitos a ela.
A Pepsi voltou a provocar sua maior rival em anúncios veiculados na televisão americana. Os alvos foram os "mascotes" da Coca-Cola. Em uma propaganda, um Papai Noel em trajes de verão recusa garrafas de Coca-Cola, pedindo Pepsi com a justificativa de que está de férias. Em outra, um urso polar deixa a bebida de lado com a chegada de um parente "bronzeado" em um iate, bebendo Pepsi.
A rede Kentucky Fried Chicken (KFC) da China foi obrigada a tirar do ar um anúncio televisivo em que um sósia do presidente americano Barack Obama aparecia discursando e depois era esmagado por um sanduíche gigante de filé de peixe.
A campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura, da Schincariol, que teve a socialite Paris Hilton como garota propaganda, teve três processos no Conar. Entre as queixas, estava a "utilização de apelos à sexualidade e desrespeito moral às mulheres". A fabricante parou de veicular as ações.
A Toyota tirou da internet um anúncio acusado de ser machista e ofensivo, em que um jovem chega à casa da namorada para buscá-la e, em conversa com o pai dela, diz que vai "tirar sua virgindade" e que vai "tê-la deitada de costas (em um trocadilho em inglês com 'trazê-la de volta') até as 11h". Quando o jovem mostra o carro, o pai fica mais simpático e também faz referências sexuais.
Uma propaganda do McDonald's com Asterix comendo hambúrguer e batata frita causou indignação entre os franceses, que consideraram o anúncio um insulto contra o patrimônio francês. Em outras peças da mesma campanha, Cinderela chega ao drive-thru em uma abóbora, e o personagem com máscara de fantasma do filme Pânico come um Big Mac.
O órgão que regulamenta a propaganda da Grã-Bretanha proibiu uma campanha da marca americana de roupas American Apparel por usar uma modelo seminua com aparência de menor de idade. A empresa argumentou que a modelo tem 23 anos e que o casaco com capuz "é suave ao toque" e pode ser usado diretamente em contato com a pele.
O conselho sueco de ética comercial retaliou a companhia aérea Ryanair por anúncios e outdoors que mostravam uma mulher de minissaia e mini blusa posando como uma estudante ao lado de um quadro-negro com o texto: "as ofertas mais quentes da volta às aulas".
A campanha da Azeite Gallo foi acusada de incitar o racismo. Embora não tenha reconhecido o conteúdo racista, o Conar pediu alteração da peça para não deixar margem a interpretações. A campanha afirmava que a nova embalagem preservaria o azeite dos efeitos oxidantes da luz.
O Conar recomendou a retirada da campanha da Duloren entitulada "Pacificar foi fácil. Quero ver dominar". Segundo a entidade, o anúncio tinha conteúdo sexista, racista e desrespeitosa para com as forças policiais do Rio de Janeiro. Segundo a agência que criou, o objetivo era mostrar que a marca é indicada para mulheres que têm atitude.
No vídeo para a Hope, Gisele Bündchen faz uma dona de casa que bate o carro e vai contar ao marido, primeiro com roupas normais (errado) e depois apenas com roupas íntimas (certo). O anúncio foi liberado pelo Conar, mesmo após apelo da Secretaria de Políticas para as Mulheres, sob acusação de mostrar a mulher como objeto sexual.
Depois de cerca de 200 reclamações, o Conar impediu a Red Bull de veicular no Brasil a peça que mostra Jesus caminhando sobre a água, por ferir a respeitabilidade religiosa. No vídeo, um dos discípulos questiona se Jesus tomou o energético, que "te dá asas", ou se é um milagre. Jesus responde que "só é preciso ficar esperto onde tem pedra".
A campanha da Nissan recebeu cerca de 30 denúncias de consumidores de todo o País por fazer associação de figuras infantis com a palavra "malditos". O Conar não acatou as reclamações por unanimidade e arquivou o processo.
Um anúncio de um rímel da Christian Dior foi proibido no Reino Unido por "induzir os consumidores ao erro" ao retocar digitalmente os cílios da atriz que estrela a campanha, a americana Natalie Portman.
No anúncio, a atriz é acompanhada por um texto que diz que o rímel provoca um "efeito espetacular de multiplicação do volume, cílio por cílio". Para o órgão que regula a publicidade no Reino Unido, porém, a foto mostra um resultado que não corresponde à realidade.
Uma propaganda de TV do Parque da Xuxa, que mostrava uma criança "aprontando" em casa. O comercial dizia, depois, que o local ideal para brincar era o parque.
O Procon considerou que a publicidade tinha o potencial de "induzir o público infantil a atitudes que geram risco a segurança e à saúde". Após a notificação, a propaganda foi retirada do ar.
Um comercial da Nova Schin gerou queixas dos consumidores que achavam que ele incentivaria a violência sexual. Na propaganda, mulheres são tocadas pelas costas por "pessoas invisíveis". O caso, que chegou a ser analisado pelo Conar (Conselho Macional de Autorregulamentação Publicitária), foi arquivado.
Campanha de Domenico Dolce e Stefano Gabbana de 2007, foi retirada de circulação devido a sua mensagem de violência e abuso contra as mulheres. Foi proibida primeiro na Espanha e depois na Itália. Porque “ofende a dignidade da mulher”, segundo o Instituto de Autodisciplina Publicitária (IAP) o anúncio representa “de forma humilhante”, a figura feminina “à vontade de vários homens, sugerindo uma violencia” os estilistas tiveram que retirar a publicidade da Espanha diante da acusação do Instituto Espanhol da Mulher, dizendo que o anúncio incitava a “violência machista” A própria fábrica da Dolce & Gabbana resolveu paralisar se a propaganda não fosse retirada de circulação.
O anúncio “Get Happy”, da Volks, foi criticado por insensibilidade cultural, já que mostra um homem branco imitando sotaque jamaicano carregado, dizendo a seus colegas para não se preocuparem, pois “tudo vai ficar bem”, fazendo referência à clássica música do cantor jamaicano Bob Marley. O anúncio foi criticado por alguns por sugerir que todas as pessoas no Caribe estão relaxadas e não sentem estresse.
Com o slogan "sintam o romantismo da realeza britânica", a empresa de lingeries chinesa Jealousy International causou polêmica ao expor, no dia em que a Princesa Diana completou 13 anos de morte, uma série de outdoors de uma campanha de roupas íntimas inspirada em sua imagem.
O Vaticano criticou duramente o anúncio da grife italiana. E depois disso, ele foi retirado de outdoors na Itália e na França.
O anúncio do perfume Opium, de Yves Saint Laurent, levantou polêmica devido à imagem sensual da modelo inglesa Sophie Dahl. Resultado: a peça foi banida na Inglaterra.
A marca é do mesmo grupo da Benetton. Esta foto da campanha de 2001 ficou famosa por mostrar uma modelo bebendo leite diretamente da fonte. Para muito, seria uma cena de sexo oral “implícito”.
Outra campanha polêmica da Sisley. Na imagem se vê 2 belas modelos jovens ao redor de um vestido branco e com canudinhos na mão, passando a ideia de que elas estavam cheirando o vestido da mesma forma como se fosse cocaína.
A peça fez parte da campanha de lançamento do perfume Tom Ford For Men, do estilista Tom Ford. Com imagens quase explícitas, as fotos foram duramente criticadas.
Rihanna foi o rosto da campanha que comemorou o 100º aniversário da Nivea em 2011. Mas o novo CEO da empresa, Stefan Heidenreich , vetou qualquer associação da marca com a cantora pop: “Rihanna não deveria nem ter sido considerada para a imagem da marca que se preocupa em passar valores de família, ao passo que Rihanna é conhecida por sua atitude sexy, roupas ousadas e comportamento ultrajante”.
Usar Photoshop para modificar corpos femininos é uma prática já muito difundida no mundo da publicidade. Mas algumas alterações são consideradas machistas e ofensivas por grande parte dos espectadores, sobretudo pelos movimentos feministas. Veja uma lista de anúncios que geraram polêmica e foram alvo de críticas pelo caráter machista do uso do Photoshop, listadas pelo site "Buzzfeed".
Uma campanha pública contra estupro promovida em 2008 pela cidade de Milwaukee, no estado americano de Wisconsin, indignou muita gente. Nela, os publicitários usaram Photoshop para mesclar corpos de mulheres em trajes sensuais com o rosto de meninas, sob pretexto de denunciar que mesmo crianças com corpo desenvolvido não têm maturidade para o sexo. A imagem, porém, foi considerada ofensiva e de mau gosto, além de incitar ainda mais o erotismo infantil.
Em 2010, a filial de Istambul da loja-conceito Beymen Blender estampou um anúncio para lá de desagradável. A peça publicitária, elaborada pela agência Rafineri, mostrava a modelo nua fatiada em pedaços, com as partes penduradas por ganchos, como em um açougue. Na época, vários movimentos feministas se manifestaram contra a propaganda, e mesmo profissionais da área de comunicação criticaram a campanha, como Susannah Breslin, do "The Frisky": “Sou a favor de alguma controvérsia em publicidade, mas ela tem que cumprir sua função. (…) Pode-se dizer (que este anúncio) é misógino, ofensivo e uma série de outras críticas”, escreveu.
O anúncio da Mrs. Mac’s australiana, de 2010, é outro que gerou polêmica. Criada pela agência Marketforce, a propaganda usa o Photoshop para misturar o corpo de uma mulher magra (e jovem) com a cabeça de uma idosa, estampando a legenda “Carne magra com uma parte superior crocante”, em referência às rugas.
Não é incomum que propagandas de cerveja sejam acusadas de machismo. Neste anúncio da Coopers Light Lager, de 2008, a cervejaria altera a imagem dos corpos de mulheres tidas como não sensuais e coloca neles atributos físicos que seriam interessantes aos olhos masculinos. A ideia por trás do Photoshop é dizer que a cerveja, que tem baixo teor alcoólico, só distorce parcialmente a visão dos homens, fazendo com que eles ainda sejam capazes de distinguir uma mulher feia de uma bonita.
A rede de supermercados argentina Disco fez uma propaganda em que a perna das consumidoras foi exageradamente alongada no Photoshop. O conceito é o de que as lojas são tão próximas que bastam pouco passos para chegar a um supermercado, como se a pessoa tivesse pernas como as do anúncio. Na prática, o fato de só haver mulheres estampadas, como se fosse uma atribuição exclusivamente feminina ir ao mercado, não foi bem visto por parte do público.
Fonte: padilhaverde.blogspot.com.br / www.arenapolisnews.com.br / clavedosul.blogspot.com.br
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