A história do Compact Disc - mais conhecido como CD

CD é uma abreviatura para Compact Disc que, traduzindo para o português, significa disco compacto. Os CDs são um dos meios mais populares de armazenar dados. Hoje ele tem como concorrente o Pendrive. Músicas, programas e jogos são as mídias que mais são armazenadas em CDs. Porém estas informações a maioria já deve saber e estar cansada de escutar ou ler por aí. Mas a história do CD você conhece? Do que ele é composto e como ele funciona? Qual empresa o criou?

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CDs, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.

Surgiu assim a popularização dos discos "virgens" (CD-R), para gravação apenas, e os discos que podem ser "reescritos" (CD-RW). A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos disquetes como meio mais comum de transporte de dados. Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como celulares ou telemóveis.

A Philips anunciou publicamente um protótipo de CD-ROM de áudio em uma conferência de imprensa "Philips Introduce Compact Disc" em 8 de março de 1979, Eindhoven, Países Baixos. No entanto, três anos antes, em setembro de 1976, a Sony tinha anunciado publicamente um disco óptico digital de áudio.

Mais tarde no mesmo ano, a Philips e a Sony criaram uma força-tarefa conjunta de engenheiros para desenvolver um novo disco digital de áudio. A força-tarefa, liderado por membros proeminentes da Philips Kees Schouhamer Immink e Sony Toshitada Doi, progrediram na pesquisa em tecnologia laser e discos ópticos digitais que tinham sido iniciados de forma independente pela Philips e pela Sony em 1977 e 1975, respectivamente.

Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22,188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD.

A leitura destas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.

Um CD contém quatro camadas: a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Em um CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro".

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