Mais do que uma peça para aquecer, o casaco pode ser o elemento principal de uma produção. Promovido a vestido ou herdado de uniformes militares, ele pode assumir diferentes postos e combinações. Invista em modelos clássicos e cores neutras se quer aproveitar o seu nas mais variadas ocasiões.
Escolha o corte:
Spencer
É um paletó curto. Deve ser evitado por quem tem quadris largos, pois o modelo termina exatamente nessa região. Combine com saias retas e curtas, calças retas e blusas amplas.
Três-quartos
Ele vai no máximo até os joelhos, com uma modelagem reta. Todas as mulheres podem usar, sem restrições. Mas para não achatar a silhueta, evite modelos muito pesados.
Bolero
A versão curtíssima, quase só de mangas, é indicada para mulheres com seios pequenos ou médios. Seios grandes ficam mais evidentes ainda sob bolero. Ele é uma ótima opção para equilibrar pantalonas ou cobrir um pouco os vestidos.
Casaqueto
É um casaco curto que vai bem com vestidos, calças e saias sem volume, porque geralmente é amplo. A peça é perfeita para a meia-estação e para esconder a barriguinha saliente. Apenas evite-o se tiver o corpo muito retangular.
Blazer
O atual possui com ombreira, é mais amplo e tem comprimento abaixo da linha dos quadris. Costuma combinar com minis em geral e calças skinny. Para dar um ar despojado, use com as mangas arregaçadas. No verão, aposte em um blazer claro, feito de um tecido natural que favoreça a respiração. Ele é um ótimo complemento para vestidos no look de trabalho.
Jaqueta
O casaco esportivo, se for mais longo, disfarça o volume da barriga, dos braços e dos quadris. Mas nada de usar a peça um número maior achando que terá o mesmo resultado. O modelo herdado dos motociclistas tem como marca registrada o zíper frontal, às vezes, enviesado. Originalmente de couro, a peça ganhou outras versões e texturas. Seu decote em V permite combinações com blusas de golas altas, mas como sua modelagem não é cinturada, evite-a se você for muito reta.
Em Linha A
O corte estreito nos ombros e largo na altura dos quadris foi eternizado pelo estilista Christian Dior e combina com calças e saias sequinhas. Se usar colares, deixe o casaco aberto. E nada de colocar acessórios sobre a peça, que já tem gola e botões grandes.
Trench coat
Os trench coats eram um item opcional para os oficiais do exército inglês. Depois da Primeira Guerra, ele se tornou mais popular ainda por seus detalhes funcionais: aba no peito, dragonas sobre os ombros (para carregar o quepe) e cinto afivelado. Além de eterno curinga da moda, faz maravilhas por qualquer silhueta: todas podem usar.
As baixinhas devem apostar na combinação com botas de cano e salto altos para alongar a silhueta. Cai bem sobre vestidos de diferentes comprimentos e calças justas. Por ser pesado, com cinto e botões, o casaco pede bolsas grandes e com poucos detalhes.
Parka
Casaco bem esportivo, amplo e com muitos detalhes: zíperes, bolsos e barras. Como é uma peça volumosa, exige atenção: os bolsos e a barra destacam a região dos quadris. Consideradas antes muito esportivas e informais, as novas versões aparecem em tecidos nobres (com acabamentos de pele) e criam um visual chique sobre vestido ou legging.
Cardigã
É uma variação do suéter clássico, abotoado na frente. Também não tem regra sobre corpo ou idade de quem vai usar, apenas escolha um que não marque as gordurinhas. O modelo é curinga no guarda-roupa de qualquer mulher, pois pode ser usado por cima de blusas básicas, vestidos e camisas.
Como é aberto na frente, permite combinações com camisas e golas. Se estiver um pouco acima do peso, abotoe-o até abaixo da linha dos seios e escolha um cinto para definir a cintura. O maxicardigã, versão mais comprida, pode ser combinado com bermudas, camisetas, tênis e bolsas grandes. Com saia curta (com ou sem meia-calça) faz o visual de passeio perfeito.
Saharienne
É o célebre casaco do estilista Yves Saint Laurent, de corte quadrado, bolsos e detalhes que parecem ter vindo direto da savana africana. Como é justo e acinturado, também fica bonito com pantalonas. Por ser de comprimento além da cintura, veste melhor sobre saltos e em quem tem pernas longas.
Casacos de pele
Desde focas e chinchilas até raposas e linces, milhões de animais são mortos todos os anos para a confecção de casacos de pele no mundo. Só na França são abatidos 70 milhões de coelhos por ano para esse fim. Mas a indústria dos casacos de luxo é alvo de críticas. Para as organizações de defesa dos animais, mais do que injustificada - há tecidos sintéticos e naturais que cumprem a função -, a atividade é extremamente cruel. O sofrimento já começaria na captura do bicho, que pena nas mãos dos caçadores - as focas, por exemplo, são mortas a pauladas na cabeça, para não danificar a pele. Mesmo quando criados em cativeiro, os animais viveriam em condições degradantes e padeceriam horrores na hora de extrair a pele. Os produtores, por sua vez, contestam o que chamam de sensacionalismo das entidades. "No caso da chinchila, a morte ocorre pelo destroncamento de uma das vértebras cervicais. É um processo indolor, sem sangue ou sofrimento", diz Carlos Perez, presidente da Associação dos Criadores de Chinchila Lanífera (Achila). Para os defensores dos bichos, porém, a crueldade fica óbvia quando se leva em conta que, ao contrário do que rola com vacas e frangos - mortos para alimentar pessoas -, no caso da indústria da moda os animais são sacrificados apenas para alimentar a vaidade alheia.
Confira o polêmico passo-a-passo da confecção de um casacão de madame
1. Os animais usados para fazer casacos de pele podem ser criados em cativeiro (como chinchilas, coelhos e martas) ou ser caçados em seu habitat (como focas, ursos e lontras). O abate rola quando o bicho atinge a maturidade e ocorre sempre no inverno, quando o pelo é mais longo, brilhante e abundante
2. Há vários modos de abater o bicho. Eles podem ser mortos a pauladas, ser estrangulados - método indolor, segundo os produtores - ou, entre outras técnicas para resguardar a pele, ser eletrocutados com a introdução no ânus de ferramentas que fritam os órgãos internos
3. Depois que o animal é morto, é hora de extrair sua pele. Há várias formas de escalpelá-lo, algumas mais profissionais e outras rudimentares e violentas.
Profissional
a. Nas fazendas de criação de chinchilas, faz-se um pequeno corte no lábio inferior do animal e outro próximo ao órgão genital
b. Em seguida, é introduzida uma vareta de ferro de um ponto a outro. Ela funciona como um suporte-guia para o corte
c. Com um bisturi, se desprega a pele do animal, evitando danificá-la. Quanto mais intacto o couro, maior o seu valor de mercado
Amador
a. Nos modos mais cruéis, como rola em alguns locais da China, o animal é morto a pauladas e suas patas são decepadas
b. O bicho então é dependurado pelo coto da pata, e seu couro é extraído a partir desse ponto com a ajuda de uma faca
c. A pele é puxada com força, como se fosse tirada ao avesso. Em muitos casos, o animal ainda está vivo durante esse processo
4. Uma vez retirada, a pele é presa com alfinetes ou pregos numa tábua, onde ficará por alguns dias no processo de secagem. Nessa etapa, ela ganha forma definitiva e não vai mais encolher nem sofrer deformações
5. O passo seguinte é o curtimento da pele. Num curtume, ela passa por banhos químicos para retirada de sujeiras, cheiro e gordura, evitando que apodreça mais tarde. Ela também pode ser tingida
6. Após o curtimento, as peles vão para as confecções, onde são costuradas umas nas outras até tomarem a forma de um casaco. No acabamento, é aplicado um forro, em geral de cetim, na parte interna
Veja quantos animais precisam ser mortos para fazer um casaco de pele de comprimento médio
. 125 arminhos
. 100 chinchilas
. 70 martas-zibelinas
. 50 martas-canadianas
. 30 ratos-almiscarados
. 30 coelhos
. 27 guaxinins
. 17 texugos
. 16 coiotes
. 14 lontras
. 11 linces
. 9 castores
A foca: Os caçadores matam a mãe foca para que ela não posso atacar em defesa dos filhotes, e começam a retirada das peles com OS FILHOTES AINDA VIVOS! Ou quando a pele não é arrancada enquanto eles ainda estão vivos, vários são mortos por métodos cruéis como eletrocussão ou espancamento.
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