Novas tecnologias que estarão nos carros no futuro

Quem não gostaria de um carro cujo combustível você mesmo poderia fazer? Os designers estão cada vez mais produzindo materiais, estudos e tecnologias feitas para tornar o ato de dirigir mais divertido, e não apenas eficiente. À seguir você poderá conferir algumas das novas tecnologias que vão mudar para sempre o modo como nos relacionamos com nosso carros.

 

Audi e-Gas Concept

Um carro movido por um combustível que você pode fazer em casa? Se chama metanação: um processo que usa eletrólise (por meio da rede elétrica) para criar hidrogênio que, combinado ao dióxido de carbono, cria metano. Você pode usar esse metano caseiro para alimentar um veículo com motor de combustão interna, com algumas modificações. A solução multicombustível nesse Audi A3 conceitual pode usar tanto gasolina como gás metano. Parece mentira? Pense nisso como uma medida temporária para quando os preços da gasolina subirem demais.

 

A tecnologia aerodinâmica do McLaren P1

Ele até pode estar na categoria dos carros que dinossauros do rock vão bater em muros, mas o McLaren P1 e similares – carros que investem pesado na aerodinâmica – estão trazendo avanços muito rápidos ao campo da aerodinâmica ativa. Se a aerodinâmica for um dos pilares para o futuro do carro, além do baixo peso e maior eficiência termodinâmica, a vantagem serão mais esportivos que economizam combustível no dia a dia sem comprometer sua potência e desempenho.

 

A leveza do Toyota FT-Bh

Um hatch médio que pesa menos de 800 kg? A Toyota conseguiu o impossível ao fazer um conceito 25% mais leve do que o Yaris usando o bom e velho aço – com toques de magnésio e alumínio – sem precisar recorrer à magia da fibra de carbono. O velocímetro é feito de um papel especial que conduz eletricidade. Não importa que o conceito FT-Bh seja, tecnicamente, um híbrido plug-in com um coeficiente aerodinâmico absurdamente baixo que consegue rodar mais de 40 km com um litro de combustível. Trata-se de um estudo de engenharia de sistemas que poderá nunca ver a luz do dia, mas certamente inspirará outras melhorias para aumentar a eficiência dos automóveis.

 

Peugeot Onyx e a ciência dos materiais

Em meio aos chamados “esportivos econômicos”, que tem como maior atrativo a economia de combustível, não se pode reclamar de um carro com 700 cv. O Peugeot Onyx serve como vitrine para as possibilidades de utilizar a ciência dos materiais para reduzir o peso  e aproveitar a economia e o torque de um motor a diesel. Não surpreende que esse conceito tenha vindo da Peugeot, que foi um rival à altura dos protótipos Audi em Le Mans até que uma crise econômica forçou o cancelamento das atividades da equipe de fábrica. A potência vem do mesmo V8 a diesel com turbocompressor do lendário 908 que correu em Le Mans. Talvez o Onyx seja um sinal de que os esportivos a diesel serão tão odiados pela polícia quanto os movidos a gasolina.

 

O Golf GTI e sua direção eletrônica variável

O GTI atual tem um dos melhores sistemas de direção assistida atuais: rápido e preciso, com ótimas respostas. Em Paris, a VW revelou que passaria a incorporar relações variáveis no próximo GTI. O maior receio é que eles resolvam desrespeitar os deuses da direção eletrônica e acabem com mais uma entre as muitas direções molengas que vemos por aí. Mas e se acabar sendo ainda melhor do que o sistema do Honda S2000, que foi pioneiro em 1997? Então por que estamos falando de uma tecnologia tão antiga? Porque esse tipo de coisa nos dá uma ideia de como avanços contínuos nos sensores e  programas trarão uma melhor experiência ao volante através de equipamentos eficientes – como a direção eletrônica – que, no passado só tornaram o ato de dirigir mais anestesiado e sem graça.

 

O motor modular de três cilindros da BMW

Construir vários carros diferentes é um saco. É por isso que as fabricantes procuram tornar modulares cada vez mais peças de seus veículos. Isso significa, por exemplo, que se uma companhia como a BMW pudesse projetar todos os seus motores – de três, quatro e seis cilindros – a partir do mesmo cilindro de 0,5 litro, será possível uma maior economia de escala, e o resultado é uma produção mais eficiente e, se tudo correr bem, carros melhores. Ainda que, tecnicamente, o BMW Concept Active Tourer seja um híbrido plug-in, foi com ele que a BMW apresentou o novo motor de três cilindros com turbocompressor que deverá ser utilizado na nova linha da marca.

 

O chassi de fibra de carbono da nova Ferrari

A Ferrari se comprometeu de verdade com o alumínio, permitindo até mesmo que a Alcoa penetrasse seu sagrado espaço em Maranello para fornecer diretamente uma grande quantidade de metal leve para a fábrica. Mas só alumínio não basta para a futura substituta da Enzo, o supercarro híbrido de 900 cv. Recorrendo à sua divisão de F1, a Ferrari criou um chassi 20% mais leve e 27% mais rígido do que o da Enzo – e ele será necessário para compensar o peso extra das baterias.

 

O chassi “multimaterial” da Audi

Ainda na ciência dos materiais, temos a Audi e sua combinação de alumínio, plástico reforçado com fibra de carbono e plástico reforçado com fibra de vidro para criar um chassi reforçado para o Crosslane Concept. As partes em fibra de carbono são o próximo passo depois do pioneirismo da Audi em adotar chassis de alumínio em seus carros. O resto do carro, incluindo componentes estruturais também utilizam bastante fibra de carbono, embora o conjunto de baterias neutralize parte dessa redução de peso, levando o peso do SUV com teto targa a quase 1.400 kg.

 

Um exagero sensível ao toque no Lexus LF-CC

Lembra quando você tinha que tocar coisas de verdade? Esqueça, vovô. O futuro está cheio de telas sensíveis ao toque por todos os lados, especialmente no seu carro. A enorme tela multifuncional do conceito Lexus LF-CC pode parecer meio exagerada, mas espere só alguns anos, quando você estiver encarando uma enorme tela brilhante no console central que tornará o ato de ligar e desligar coisas no seu carro tão intuitivo quanto usar o que quer que você tenha no bolso nesse exato momento. Você vai nos agradecer pelo aviso. Botões? Alavancas? Compre um cavalo!

 

O scooter BMW C Evolution Concept

Em nosso futuro distópico, onde os centros urbanos vão sofrer com escassez de combustível, você vai passar mais tempo usando o transporte público do que uma dessas. E vai estar com um sorriso no rosto, pois sua porção mensal de gasolina que você vai usar no track day no fim de semana dependerá disso. Melhor ainda, a C Evolution é elétrica, porém não deixa a desejar em desempenho, com uma velocidade máxima de 120 km/h. O compartimento das baterias é um componente estrutural e ajuda a economizar peso, na rigidez e na dirigibilidade.

 

O supercarro elétrico de vanguarda da Mercedes-Benz

A Mercedes pegou sua menina dos olhos e o encheu de coisas eletrônicas, transformando o SLS em um supercarro feito para early adopters milionários. E qual é o lado bom de existirem pessoas que gastarão milhões em supercarros conceituais elétricos? Que um dia você estará comprando seu carro elétrico por uma fração desse valor.

Fonte: www.jalopnik.com.br

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