Kevin Richardson “O encantador de Leões”

Talvez você já conheça a história Kevin Richardson, mas é impressionante, quase inacreditável, olhar estas cenas e não fica boquiaberto.

Kevin Richardson é um fisiologista sul-africano de 34 anos, se considera um “encantador” de leões, há dez anos, Kevin parou de trabalhar com humanos em pré e pós-operatórios para estudar os animais, chegando a conclusão de que pode confiar mais em um leão do que em um de sua própria espécie e desde então tem passado seus dias na companhia de chitas, leopardos, hienas e leões.

Richardson trabalha no Lion Park, em Johannesburg, na África do Sul onde cuida de cerca de 80 leões. Richardson tem um vínculo tão grande com os felinos que é aceito no meio deles como um igual.

Richardson diz que faz amizade com os animais, ao tratá-los com “amor e respeito”. Ele compartilha uma ligação profunda com as feras e pode até mesmo passar a noite com eles.

"Animais sempre foram a minha paixão, quer dizer, (trabalhar com eles) foi uma progressão natural. Sempre digo que você não precisa necessariamente estudar para trabalhar com animais. Só é preciso uma coisa: paixão".

Entretanto, engana-e quem acredita que ele seja um louco. Richardson confia em seus instintos e sente quando um animal não está para brincadeiras e, portanto, mantém distância. Ele trata cada animal de forma particular e afirma que os bichos possuem personalidades diferentes, sabendo o que deixa cada um irritado, triste, bravo ou feliz.

Kevin diz ser mais confiante com os animais que ele conhece desde o nascimento, mas alega que pode tornar-se amigo íntimos com qualquer leão com menos de um ano de idade, quando ainda é flexível o suficiente para aceitá-lo como parte de sua própria família.

“Eu tenho que confiar em meus instintos para avaliar um animal ou uma situação, e não vou abordar uma criatura, se algo não está bem”
“Eu não uso varas, chicotes ou correntes, apenas paciência. Pode ser perigoso, mas esta é uma paixão para mim, não um trabalho.”

Essa paixão já quase lhe custou a vida. Certa vez um leão de três anos, que Richards conhecia havia pouco mais de três meses, o derrubou, imobilizado-o com as patas e deu-lhe várias mordidas.

"Ele não queria me matar, mas sim, provar que era o macho dominante."

Richardson não ofereceu resistência e conseguiu acalmar a fera, até que um colega pôde socorre-lo.

O incidente ensinou ao cientista a estudar melhor as reações dos animais. Para ele os leões e outros predadores são menos imprevisíveis que os humanos.

"Todos temos personalidades diferentes, e com os animais não é diferente. Não se sabe ao certo o que eles pesam, mas você acaba desenvolvendo um sexto sentido e isso ajuda a lida com eles e com humanos."

 

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