Seja cachorro, gato, piriquito, nosso bichinho de estimação é um companheiro inseparável. Até para dar umas voltinhas de carro ou fazer uma viajem mais longa muitos donos carregam seus bichinhos. Mas não é assim, só levar e pronto. É preciso tomar alguns cuidados para que o animal não passe mal ou se machuque durante o percurso. Veja neste post dicas para que você não encontre problemas ao passear de carro com seu fiel companheiro.
Os animais devem ser acomodados no banco de trás do carro (nunca na frente ou na caçamba), com o cinto de segurança afivelado. Se deixado solto dentro do carro, o bichinho pode se machucar com freadas bruscas, por exemplo, ou acabar provocando acidentes ao distrair quem está dirigindo.
Há cintos especiais para pets à venda em pet shops e também já existem roupinhas que têm encaixe para o cinto de segurança do carro, proporcionando segurança ao animal.
Atenção: o cinto deve prender a região peitoral, nunca o pescoço.
Se preferir, acomode o bichinho em uma caixa transportadora confortável, adequada ao tamanho dele. Para gatos a regra é usar sempre a caixa de transporte. Gatos são mais sensíveis. Não podem ser transportados com cinto de segurança, pois não são animais tão previsíveis como os cachorros.
É muito importante, ainda, que o dono verifique, antes da viagem, se será preciso um período de adaptação do animal à caixa de transporte. Se necessário, comece assim: coloque algum brinquedo e/ou petiscos dentro da caixa e tente fazer o pet dormir nela por, no mínimo, duas noites.
A cabeça do pet deve ficar dentro do carro para que ele não seja atingido por objetos como papel, garrafa, toco de cigarro, galhos de árvore e até mesmo por outros veículos. Insetos e ciscos também podem atingir os olhos dele. O resultado seria uma baita inflamação na córnea do animal. Além disso, o vento direto na cara pode causar doenças como resfriado, otite e conjuntivite.
Os horários mais indicados para fazer o trajeto de carro são os noturnos ou logo no início da manhã, quando a temperatura é mais amena. Deixe sempre o veículo bem ventilado, para o bichinho não sofrer de insolação, o que pode levá-lo à morte. Os animais com focinho curto, como os cães Pug e Buldogue Inglês e o gato Persa, são os mais sensíveis ao calor, mas os demais também sofrem muito. Tosar os pets mais peludos ajuda a deixá-los mais fresquinhos para o passeio.
Viagens longas de automóvel só devem ser feitas com animais que já estão acostumados a andar de carro. Para os que não estão, é necessário que seja feita uma ‘preparação’: dê algumas voltinhas de carro com o pet alguns dias antes da viagem. Assim ele se acostuma com o veículo em movimento.
O animal deve estar em jejum de água e comida no mínimo duas horas antes da viagem, o que evita enjoos e vômitos durante o percurso. Mas isso não significa que ele deve ficar sem beber água até chegar ao destino. Pelo contrário, é preciso manter o bichinho hidratado ao longo do trajeto.
Faça paradas a cada duas horas para que o animal possa fazer suas necessidades. Aproveite para dar a ele um pouco de água fresca. Se não tiver como parar de jeito nenhum, o uso de fraldas veterinárias pode evitar experiências desagradáveis dentro do carro.
Todo e qualquer transporte causa estresse nos animais. Por isso, pode ser necessário administrar a eles produtos que minimizem a tensão, como o Triptophano.
O “Stress Away” é um produto que diminui a resposta do animal ao estresse ambiental. Trata-se de uma opção natural que, por meio da utilização dos óleos essenciais do capim-limão, lavanda e camomila, ajudam no controle da ansiedade, estresse, irritabilidade e hiperatividade do animal. Não há contra-indicações.
Converse com o veterinário sobre a melhor medicação para o seu bichinho, pois o animal pode ter alguma reação alérgica a ela.
Nunca deixe o seu animal sozinho no veículo, nem mesmo à sombra e com uma fresta de janela aberta. A hipertermia (aumento excessivo da temperatura corporal) ocorre rapidamente e pode levar à morte. Durante o verão, a situação se agrava, pois um carro pode se transformar em uma verdadeira estufa!
Evite escutar música em volume alto. Isso pode irritar o animal e deixá-lo ainda mais estressado.
Não é só você que faz as malas na hora de pegar a estrada. O ideal é fazer uma malinha para o seu bicho de estimação também. Leve garrafinha d’água, porções de ração, remédios eventualmente recomendados pelo veterinário, coleira, plaquinhas de identificação e, claro, alguns brinquedinhos para distraí-lo.
Proteja o interior do veículo com tapetes e capas protetoras impermeáveis. Assim, evitam-se transtornos como excesso de pelos nos bancos, manchas de baba, vômito ou urina.
Animais como peixes, aves, roedores e tartarugas devem ser transportados apenas em caso de extrema necessidade, porque eles se estressam muito durante o trajeto. Também não é recomendado transportar fêmeas grávidas e animais idosos.
Para viajar com o pet, é necessário que o dono tenha à disposição a carteira de vacinação em dia e uma autorização de viagem assinada pelo veterinário, atestando a saúde do bichinho. Este documento deve expedido por um médico veterinário credenciado no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) de onde você mora. Assim, você evita multas e até mesmo a apreensão do animal.
Animais tanto da fauna nacional como da estrangeira devem viajar com o documento que oficializa a aquisição dele. É recomendável também que o dono tenha licença de transporte do Ibama.
Fonte: blog.bolsademulher.com
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