A pele do animal é a primeira barreira de defesa contra as agressões do meio externo. Toda alteração nesta parte deve ser vista e acompanhada o mais breve possível pelo veterinário. Traumas por pancadas, perfurações sutis ou pequenos sangramentos subcutâneos podem causar formações de bolsas de líquidos, como exsudação tecidual, sangue, coágulos ou até mesmo secreção purulenta.
Estas "coleções" ou abscessos podem permanecer por bastante tempo até fistularem ou serem absorvidos pelo organismo. Os linfonodos, ou gânglios de defesa, podem sofrer alterações em determinados processos inflamatórios, aumentando-se de volume e tornando-se bem palpáveis, adquirindo aspecto de nódulos endurecidos e algumas vezes doloridos à palpação.
É bem comum a presença destes linfonodos ativados principalmente em casos de viroses, infecções bacterianas e fúngicas. Outra origem possível de nódulos na pele é a neoplasia ou tumores. Estes possuem causas diversas, podem advir da própria pele ou por metástase de outros sistemas acometidos.
Não é comum uma neoplasia em um cão jovem, entretanto não se pode subestimar essa possibilidade. Uma massa com rápido crescimento e de coloração ou bordas irregulares deve ser investigado sob suspeita de câncer.
No entanto são também comuns os lipomas, que são neoplasias benignas constituídas de tecido adiposo. Assim, para o diagnóstico correto e tratamento é fundamental a avaliação de um médico veterinário. Pela idade do paciente, histórico clínico, consistência do nódulo e localização pode-se chegar a uma causa possível.
Muitas vezes é necessário a realização de exames complementares, como raios-x e citologia da lesão, dentre outros, para se chegar à conclusão do quadro e a melhor terapêutica a ser adotada. O tratamento geralmente é cirúrgico, desde a simples punção e drenagem se for um conteúdo líquido ou até mesmo a éxere da massa ou nódulo.
Mesmo formação benigna, precisa ser analisada mais de perto e com certa urgência para evitar maiores complicações. Estes caroços, quando aparecem nas costas do cachorro, também pode ser uma íngua, que pode indicar alguma inflamação no corpo do cachorro.
Uma solução caseira para ajudar seu cachorrinho é fazer compressas frias e massagear, caso ele não sinta dor. Outras possíveis causas é hérnia e verruga. Você deve verificar se o cão está sentindo algum tipo de dor e se tem febre.
Para saber se o cão tem febre, você deve por a mão no focinho e nas orelhas dele, se estiverem quentes e o focinho seco, pode indicar febre. Se a compressa fria não resolver você pode tentar fazer a morna. Se em uma semana não sumir e se houver outras alterações, é necessário consultar o veterinário.
Fonte: www.mundodocachorro.com.br
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