Patrícia Marques de Azevedo nasceu em São Paulo no dia 28 de junho de 1974, mais conhecida por Patrícia Marx, é uma cantora brasileira, ex-integrante do grupo musical infantil Trem da Alegria, criado em 1984 pelo produtor e compositor Michael Sullivan.
Em 1987 Patrícia deixou o Trem da Alegria e iniciou carreira solo, com a música "Festa do amor". Seu disco de estreia chegou a vender mais de 350 mil cópias. Com o produtor MIchael Sullivan, gravou mais dois discos, Patricia (1988) e Incertezas (1990), que continham os sucessos "Certo ou errado", "Doçura", "Sonho de amor" e "Destino", entre outros.
Em 1992, gravou o CD Neoclássico, que foi lançado no Brasil e no Japão, com clássicos da MPB e bossa nova.
Em 1994, mudou o nome artístico para Patrícia Marx e, produzida por Nelson Motta, renovou o repertório e assumiu uma imagem mais coerente com o repertório do pop dançante. Lançou os discos Ficar com você (1994), Quero mais (1995) e Charme do mundo (1998), com sucessos como "Ficar com você", "Quando chove", "Espelho d'agua" e "Sei que você não vai".
Ficou quatro anos afastada dos palcos e dos estúdios, período em que se casou, teve filho, virou vegetariana e converteu-se ao budismo. Voltou em 2002 com o álbum Respirar, pela Trama. Três anos depois, gravou Patricia Marx e fez várias turnês pela Europa, onde seu trabalho teve ótima aceitação.
Em 2007, fez show tributo a Billie Holiday e Elizeth Cardoso.
Em 2009 ela resolve fazer um projeto especial com seu marido Bruno E. em homenagem à MPB das décadas de 60 e 70, num álbum totalmente acústico e diferente de todos os que já fez. Neste álbum, intitulado “Patricia Marx & Bruno E.”, os dois se voltam à canção e buscam inspiração na música brasileira das décadas de 60 e 70 - em linguagens como o samba-jazz , o afro-samba de Baden Powell e Vinícius de Morais, além de outras influências. A presença do violão é marcante neste disco como era na MPB daquela época. Eles regravam uma das grandes obras da música brasileira que é a “Passaredo” de Chico Buarque e Francis Hime. Participa também deste álbum o mestre do samba paulistano Osvaldinho da Cuíca na faixa “Carnaval de Ilusão” em que é co-autor com a Patricia.
A linguagem da soul music dos discos anteriores é mantida na música “You´re Free”. Nela, participa o cantor e tecladista nigeriano Xantoné Blacq, ex-tecladista da cantora Amy Winehouse e parceiro de Bruno E. do seu disco anterior “Alma Sessions”.
Uma novidade neste disco é a influência da música folk norte-americana presente na música “Three Short Stories”. O destaque nesta música fica por conta dos arranjos de cordas feitos pelo músico e arranjador Renato Lemos parceiro de André Abujamra em muitas produções.
O CD foi produzido, mas somente lançado em Outubro de 2010 por eles mesmos pelo selo deles - o Urubu Jazz. Para o lançamento deste álbum, a dupla também produziu e dirigiu um DVD que conta a história deste disco. O DVD contém vídeos musicais de versões “acústicas” e diferentes das músicas do CD, depoimentos dos músicos participantes e o videoclipe da música “Three Short Stories”.
Prêmios
- Prêmio Rádio Globo - Revelação 1987
- Prêmio Radio Globo - Cantora infantil 1988
- Troféu Paradão dos Baixinhos - Música "Sonho de amor" - 1991
- Troféu Xuxa Hits - Música "Espelhos d'agua" - 1994
- Melhor cantora - 1994 - Revista Capricho
- Destaque do ano Rádio FM 105 - 1994
- Prêmio SBT de Música
- 1995: Destaque feminino de música pop com o hit "Quando Chove"
- Concorreu ao Prêmio Sharp Melhor Cantora POP - 1995
Em uma entrevista dada ao "Ego" no dia 7 de janeiro de 2012, Patrícia fala sobre seu novo trabalho:
“Minha relação com o 'dar certo' é outra. Já fiz muito sucesso. Hoje quero gostar do que faço”,
afirma Patrícia Marx. A cantora de 37 anos fala com a autoridade de quem já vendeu mais de 1 milhão de cópias de um único disco, o “Trem da Alegria”, de 1986, da banda homônima.
Sim, a personagem desta reportagem é a Patrícia Marx que, na companhia de Luciano Nassyn e Juninho Bill, foi responsável por sucessos como “Uni, Duni, Tê”, “Fera Neném” e “He Man”. Mas hoje os caminhos da cantora passam longe de um som pop comercial. O que não significa que estivesse absolutamente parada. Ela está às voltas com a preparação daquele que será o seu 17º disco. O último, “Patrícia Marx & Bruno E.”, saiu em 2010.
Desde que deixou o grupo infanto-juvenil, em 1987, ela vem experimentando sonoridades diferentes. Começou pelo pop fácil de hits como "Festa do Amor" e "Certo ou Errado", de seus primeiros tempos como cantora solo, e passou por regravações de clássicos da MPB, pitadas de samba-jazz, soul, música eletrônica e até de folk.
"Consegui ir apresentando estilos musicais diferentes para o meu público",
diz a artista, que, nesse meio tempo, fez muitas turnês fora do Brasil, principalmente pela Europa e pelo Japão.
Do novo trabalho, a artista já tem em mãos sete faixas prontas, em parceria com o cantor e produtor Filiph Neo e o baterista Sorry Drummer. O tom do repertório é uma mistura de soul e R&B, o nu soul. A oitava é uma versão para a música “Rock With You”, de Michael Jackson.
Patrícia toca o projeto sem o respaldo de uma grande gravadora. As canções estão sendo gravadas no estúdio da casa em que mora com o marido, o produtor musical Bruno E., e o filho deles, Arthur, 12 anos, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo. A ideia é que o CD seja lançado no primeiro semestre de 2012.
Arthur, que se parece muito fisicamente com a mãe, acompanhou Patrícia na entrevista que a artista deu ao EGO. Segundo a cantora, ele já pediu para fazer comerciais de TV e, este ano, deve começar a ter aulas de piano, instrumento que ela toca. Mas a artista, que começou a cantar aos seis anos no programa do Chacrinha, não é entusiasta de uma carreira artística precoce para o filho.
“Acho melhor esperar, viver a vida de criança. Mas se perceber um desejo muito forte, vou ajudá-lo”.
Questionada sobre a razão do cuidado, Patrícia reconhece que deixou de aproveitar muitas coisas da infância por ter se lançado cedo no show business.
“Não podia ir aos passeios da escola nem dormir na casa de amigos. Minha mãe tinha medo de que acontecesse algo, medo de sequestro. Me tornei uma pessoa fechada. Fiz três anos de terapia para resolver essas questões.”
Defensora dos animais
Hoje o ritmo da vida e da carreira é outro. Em maio, a família trocou o apartamento em que vivia no bairro de Perdizes, na Zona Oeste da capital paulista, pela casa em Cotia. E lá vivem na companhia de um cão e de um gato vira-latas, que temporariamente ganharam a companhia de mais dois cachorros. Um deles recolhido gravemente ferido depois de ser atropelado.
A cantora, que confessa ter o hábito de andar com ração no carro para distribuir aos cães de rua, conseguiu um veterinário para cuidar do animal e agora dá suporte para que ele se recupere antes de tentar achar uma família adotiva.
“Levei para casa o que estava machucado e um que parecia ser o companheiro dele. Mas, infelizmente, não dá para ficar com os dois.”
Patrícia se assume ativista quando se trata de animais, embora não esteja vinculada formalmente a nenhuma associação. A cantora revela que aprendeu a compaixão pelos animais com o budismo, religião que descobriu quando estava grávida de Arthur.
O budismo, segundo a artista, também a fez compreender alguns momentos difíceis pelos quais passou.
“Tive fases de falta de trabalho. A religião me deu paciência para esperar o momento certo.”
Resultado disso, segundo Patrícia, é que ela se concentra em apresentar coisas novas ao público, sem se prender a fazer sucesso ou não.
“Hoje não tenho expectativa nenhuma. E com isso o trabalho fica mais leve. Consigo produzir mais”.
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